Crescimento do gasto acontece depois do presidente ampliar a agenda pelo país em clima de pré-campanha à reeleição
O presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou os gastos com cartão corporativo nas vésperas da campanha eleitoral. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, as faturas atingiram recentemente o valor de R$ 1,2 milhão por mês.
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Segundo a publicação, nem em 2020, quando o cartão foi utilizado para bancar o resgate de brasileiros em Wuhan, na China, no início da pandemia, o gasto foi tão elevado.
A fatura média do cartão saiu de R$ 736,6 mil por mês no primeiro ano de governo para R$ 862,1 mil em 2020. Mesmo não considerando os custos do resgate, a despesa média fica em R$ 791,1 mil no ano em que a pandemia estourou.
No ano passado, o extrato do cartão de Bolsonaro ficou ainda mais caro - R$ 1,1 milhão por mês. Atualmente, de janeiro a maio desse ano, essa média subiu para R$ 1,2 milhão num período em que o chefe do executivo ampliou a agenda pelo país em clima de pré-campanha à reeleição.
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