A preocupação do presidente é o impacto do preço do diesel entre caminhoneiros. Altas dos combustíveis o fariam "perder a reeleição".
Bolsonaro está preocupado com o preço do diesel e como isso impacta os caminhoneiros, grupo que o apoia desde 2018 e tem estado bastante insatisfeito. Por isso, segundo apuração do G1, Bolsonaro não quer novos reajustes nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha até outubro, quando teremos as Eleições Presidenciais.
O governo tem pesquisas internas que mostram qua a população culpa o Presidente pelo preços dos combustíveis.
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Foi anunciada nesta segunda-feira (23) a troca na presidência da Petrobrás, indicando o atual secretário do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade. O atual presidente, José Mauro Coelho, está há pouco mais de um mês no cargo. Coelho, escolhido pelo ex-ministro das Minas e Energia Bento Albuquerque, perdeu a sustentação ao não segurar o novo reajuste do diesel.
O plano do governo é estender o período em que a Petrobras repassa os valores do petróleo importado para o preço dos combustíveis nas bombas. Para isso, terá primeiro que conseguir aprovar o nome do novo indicado na Assembleia de Acionistas que ainda não foi marcada.
O preço médio do óleo diesel no país chegou a R$ 6,943 entre 15 a 21 de maio. Este é o maior valor nominal da série histórica, que começou em 2004, há 18 anos. O diesel mais caro foi encontrado no Acre, a R$ 8,30. Já o mais barato foi encontrado no Paraná, a R$ 5,490. Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e não incluem os preços do óleo diesel S 10, que só entraram nos levantamentos da ANP a partir de 2013.
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