Objetivo é desarticular organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (13) a Operação Maritimum. O objetivo é desarticular organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro que atuava nos terminais portuários do Nordeste e Sudeste, principalmente, tendo como bases as regiões de Salvador, Natal (RN) e Baixada Santista (SP).
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Aproximadamente 350 policiais federais e 28 agentes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (BOPE-PM/RN) estão cumprindo 46 mandados de prisão preventiva e 90 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal/RN nos estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará e Pará.
Nas investigações que deram início no final do ano passado, foi identificado um grupo logístico responsável por transportar e armazenar a droga originada da fronteira do Brasil com os países produtores e, em seguida, realizada a "contaminação" de contêineres, ou seja, colocavam entorpecentes nas cargas de frutas e outras mercadorias que teriam como destino os portos da Europa.
No transcorrer do Inquérito Policial foram feitas apreensões de drogas nos Portos de Santos/SP, Salvador/BA, Natal/RN, Fortaleza/CE e Barcarena/PA, além da interceptação de cargas nos países europeus de destino (Bélgica, França e Países Baixos), no total, aproximadamente 8 toneladas de cocaína apreendidas durante investigação.
Três dos maiores traficantes em atividade no Brasil, que eram os destinatários dessa droga no exterior, foram identificados pela Polícia Federal. Um deles foi preso recentemente na Hungria.
Além dos membros do núcleo operacional da quadrilha, várias pessoas físicas e empresas foram usadas para lavar o dinheiro do crime, ocultado e dissimulando a origem dos valores ilegais com o propósito de criar uma rede estruturada de tráfico internacional de drogas por intermédio da exportação de mercadorias. Nesse ponto, foi concedido o bloqueio do valor de R$ 169,6 milhões nas contas bancárias dos investigados.
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