76 detentos conseguiram fugir de presídio paraguaio
A Segurança Pública do Acre não descartou a chance de uma possível ligação entre a fuga em massa que ocorreu na madrugada desta segunda-feira (20), no Complexo Penitenciário Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco, e o caso dos 76 detentos que fugiram de um presídio no Paraguai, no domingo (19). As informações são do G1.
Os detentos que fugiram da Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, que fica na fronteira com o município brasileiro de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul) são integrantes da facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles deixaram a unidade por um túnel.
Em Rio Branco, os 26 detentos fugiram do pavilhão L, onde cumpriam pena em regime fechado. Os presos são da facção criminosa denominada Bonde dos 13, aliada ao PCC. Adalcimar Oliveira de Almeida foi recapturado ainda na manhã desta segunda (20) e 25 seguem foragidos.
O secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre em exercício, Ricardo dos Santos, disse que a fuga está sob investigação para saber se tem ligação com a fuga no Paraguai e também com o final de semana violento na capital acreana.
“Justamente com essa preocupação foi que a gente buscou apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) como também buscamos apoio do Centro Integrado de Inteligência Regional para avaliar se há correlação da fuga do estado do Acre com a fuga no Paraguai. Neste momento, nós não descartamos nada. Daí o motivo pelo qual todo o aparato da Segurança Pública está mobilizado”, afirmou Dos Santos, em coletiva.
Essa foi a segunda fuga do Complexo Penitenciário de Rio Branco em uma semana. No último dia 13 de janeiro, quatro detentos fugiram da unidade após fazerem um buraco na cela 8 do Pavilhão P. A fuga só foi percebida no momento da contagem de presos.