Plataforma de armazenamento na nuvem é acusada de violar direitos autorais
A disputa entre a plataforma de arquivos na nuvem Mega e os provedores de internet Claro (dona da NET), Oi, Vivo e Algar ganhou um novo capítulo. A empresa neozelandesa divulgou que o Tribunal de Justiça de São Paulo ordenou o desbloqueio do acesso ao serviço. Atualmente, clientes das quatro empresas encontram dificuldades para abrir documentos armazenados pela empresa. As informações são do site Techtudo.
O processo – que corre em segredo de Justiça – tem como plano de fundo queixas de que no Mega estariam salvos arquivos que infringem direitos autorais. Por conta disso, a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) teria solicitado o bloqueio do portal e de outros nove endereços, o que originalmente foi aceito.
Nos autos, o Mega alega que a decisão fere o Marco Civil da Internet por tirar do ar um serviço sem que os responsáveis se manifestem. Também afirma que todo o conteúdo de origem duvidosa foi apagado da plataforma. Num dos trechos, ainda diz que a legislação não estabelece bloqueio “ilimitado” do acesso a páginas online.
Com a novidade, a expectativa é de que Claro/NET, Oi, Vivo e Algar voltem a permitir que os usuários acessem o endereço mega.nz.