Vaquejada foi incluída na "lista suja" divulgada pelo Ministério da Economia
Após ser incluída na "lista suja" de trabalho escravo divulgada pelo Ministério da Economia, a Vaquejada de Serrinha emitiu uma nota oficial esclarecendo sobre a suposta presença de trabalhadores em situação semelhante à escravidão. De acordo com o documento, 17 funcionários responsáveis por cuidar dos animais trabalhavam em condições precárias e alguns dormiam em redes no curral, mesmo lugar onde se alimentavam, ao lado das fezes dos animais.
Na nota, a organização do evento disse que o caso se refere a um episódio isolado, em que supostamente foi detectada a presença de trabalhadores em desacordo com a Legislação Trabalhista. O texto fala também que a organização lamenta que tenha sido associada ao uso de mão-de-obra escrava, já que os fatos foram esclarecidos na época, inclusive sendo autorizada a manutenção do trabalho dos mesmos trabalhadores no evento.
Confira abaixo a nota completa:
"A organização da Vaquejada Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada em Serrinha, esclarece que os fatos noticiados sobre a inclusão da empresa na lista de trabalho escravo do MPT, refere-se a um episódio isolado ocorrido no ano de 2016, em que supostamente fora detectado a presença de trabalhadores em desacordo com a Legislação Trabalhista.
A organização lamenta que tenha sido associada ao uso de mão-de-obra escrava, já que os fatos já foram esclarecidos na época, inclusive sendo autorizada a manutenção do trabalho dos mesmos trabalhadores no evento. Afirma ainda que serão tomadas todas as medidas para obter a imediata exclusão de seu nome da lista suja do Ministério do Trabalho, por entender existirem equívocos que necessitam de esclarecimentos".