Uma jovem de dezoito anos foi indiciada por incitação ao suicídio, aponta Polícia Civil
A Polícia Civil do estado de Minas Gerais encerrou as investigações sobre o suicídio de Jéssica Vitória Canedo, após ataques por um suposto caso com o humorista Whindersson Nunes. Nesta quarta-feira (6), a corporação divulgou que a jovem foi quem forjou os prints e compartilhou com os perfis de fofoca por meio de perfis falsos.
A descoberta pôde ser feita depois que a Polícia Civil teve acesso ao celular de Jéssica. Assim que a informação passou a circular nas redes, ela começou a receber ameaças e incentivos de suicídio. Por este motivo, uma jovem de dezoito anos, do Rio de Janeiro, que não foi identificada, foi indiciada no caso.
"O humorista foi ouvido no inquérito e negou qualquer tipo de conversa com ela. Nós temos as provas e estamos convictos de que todas essas notícias partiram da própria jovem. Foi confirmado pela equipe de saúde que ela estava em tratamento psiquiátrico", disse o delegado responsável pela investigação, Felipe Oliveira.
A situação ocorreu no dia 20 de dezembro de 2023, quando Jéssica Vitória ingeriu uma alta dosagem de medicamentos. Depois de dois dias internada no Hospital Santa Casa em Minas Gerais ela não resistiu. Ao todo, oito pessoas foram ouvidas no inquérito: a mãe de Jéssica, Inês de Oliveira; Whindersson Nunes; o responsável pela página Fofoca Santa; o responsável pela página Alfinetei; o proprietário da página Choquei, Raphael de Souza; duas amigas de Jéssica e uma suspeita de incitar o suicídio.
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