O Esquadrão de Aço enfrenta o Jequié, neste sábado (9), às 16h, pela primeira partida das semifinais do Campeonato Baiano.
Defendendo as cores do Bahia pela segunda temporada consecutiva, Everaldo vive uma relação de amor de ódio com a torcida tricolor. Artilheiro da equipe na 'Era Ceni', o camisa 9 ainda recebe muitas críticas, mas pela primeira vez desde que foi contratado, o centroavante comentou sobre "orgulho" ao falar sobre o clube. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (8), o atacante revelou um sentimento diferente em relação aos times que defendeu anteriormente.
"Realmente tenho muito orgulho de vestir essa camisa, sempre faço meu melhor. Às vezes não acontecem coisas que eu espero, mas faz parte do futebol. Sobre as críticas, já falei que é normal. Desde que seja construtiva, eu aceito. Se forem vazias, não dou ouvidos. O Bahia é incrível, o torcedor é muito fanática. 80% da população baiana é Bahia. Os meus filhos são crianças que estão fazendo amigos aqui e escolheram o Bahia como seu primeiro time. Tem a cobrança deles, dos amigos, do pessoal do condomínio, sempre busquei dar o meu melhor para os times que joguei, mas aqui é diferente", revelou Everaldo.
No estilo de jogo proposto pelo treinador Rogério Ceni, o Bahia joga sem um centroavante fixo. Questionado sobre a concorrência na posição, o jogador citou Thaciano e Estupiñan, mas comentou que, para ele, Ademir, Biel e Ratão também estão na disputa pela vaga na posição, ressaltando a mudança dos gols serem mais distribuidos.
"Primeiramente colocar que a forma que o professor Rogério joga agora, não jogamos mais com centroavante, como ano passado. Hoje a gente joga de uma forma diferente [...]. Não é só o Thaciano ou o Óscar, é uma competição saudável, mas com todo mundo, como Ademir, Biel, Ratão. Se as pessoas analisarem bem, os nossos gols são bem distribuidos, não tem alguém que está muito a frente de outro, porque não tem mais um nove fixo, então a competitividade pelos gols é natural, mas que não fica mais por conta de um nove", disse.
O Esquadrão de Aço enfrenta o Jequié, neste sábado (9), às 16h, pela primeira partida das semifinais do Campeonato Baiano.
Confira outros pontos abordados na coletiva:
"Felizmente eu sou um jogador que raramente tenho problema de lesões, isso me facilita bastante. Para o Campeonato Brasileiro e para o futebol brasileiro é uma temporada longa, com muitos jogos. Então temos sempre que estar bem e disponíveis para o treinador".
"O desgaste físico ele ocorre obiviamente, a gente jogou na quarta-feira, ontem gastamos o dia na viagem para voltar e não tem como treinar. Treina hoje para já jogar amanhã, então o desgaste ele acontece porque não conseguimos treinar. Mas também o cansaso da viagem, são longas, as vezes a logística complica um pouco, mas faz parte, a gente sabe como é o calendário brasileiro".
Siga o PNotícias no Google Notícias e receba as principais notícias do dia em primeira mão