Juiz argumentou que as questões envolvidas não são relevantes, especialmente relacionadas às finanças
A apresentadora Ana Hickmann perdeu na disputa judicial contra seu ex-marido, Alexandre Correa, nesta terça-feira (28). Ela acusa o homem de agressão física e má gestão de seu patrimônio.
O juiz da 1ª Vara Criminal e de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Itu negou o pedido de Ana para que o processo seguisse com base na Lei Maria da Penha, o que aceleraria a separação do casal.
No despacho, o juiz argumentou que as questões envolvidas não são relevantes, especialmente relacionadas às finanças, são de alta complexidade, ultrapassando a competência criminal: "Tratam-se de questões de alta complexidade e especialidade, que ultrapassaram os limites e restrições circunscritos à competência criminal ou atinente ao rito de celeridade das causas envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher. Ademais, há, ainda, questões cujo conhecimento poderia interessar em eventual processo de guarda e visitas ao filho menor do casal e acerca de quais este juízo é incompetente".
Leia também:
Após ser exposto por agressão, Alexandre Correa processa Ana Hickmann e pede revogação de medida protetiva
Joana Sanz revela como está a relação com Dani Alves
Com o indeferimento do pedido, os autos foram remetidos para a Vara da Família e Sucessões de Itu, a cerca de 100 quilômetros de São Paulo, onde o processo de pagamentos tramitará normalmente, sem a celeridade fornecida pela Lei Maria da Penha. A apresentadora também solicitou e obteve uma medida protetiva que impedia seu ex-marido de se aproximar a 500 metros dela.
A acusação de agressão e a medida protetiva seguirão normalmente pela Lei Maria da Penha, enquanto o depoimento será discutido na Vara de Família e Sucessões.
Em uma entrevista ao Domingo Espetacular, exibida pela Record neste domingo (26), Ana detalhou as agressões de Correa e insinuou que ele desperdiçou seu patrimônio, acusando-o de falsificar suas assinaturas. O ex-casal e suas empresas enfrentam uma série de cobranças judiciais desde junho.
O juiz destacou que as questões financeiras e os negócios jurídicos públicos, considerados por Ana, não se enquadraram nas restrições da competência criminal. O processo de inquérito será uma discussão à parte na Vara de Família e Sucessões, enquanto a acusação de agressão seguirá na Lei Maria da Penha.
Siga o PNotícias no Google Notícias e receba as principais notícias do dia em primeira mão.