Secretário disse que que o local previsto para receber a fábrica é Dias D’Ávila
O secretário de Saúde da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, falou mais sobre a primeira fábrica de insulina do hemisfério Sul que será implantada na Bahia. Em conversa nesta manhã de quarta-feira (2), com o programa PNotícias, da Piatã FM, Vilas-Boas afirmou que o investimento para o projeto foi superior a R$ 200 milhões e que a fábrica vai ser construída ao longo de três anos. Ele ainda contou que empresa ucraniana envolvida no projeto da Bahiainsulina tem parceria de 13 anos com o Ministério da Saúde do Brasil.
“O governo da Bahia poderá, a partir de agora, constituir uma sociedade com o objetivo de implantar uma fábrica que vai produzir insulina aqui na Bahia. Nós temos no mundo fábricas de insulina apenas nos países da Europa, dos EUA e uma na Índia e nós agora estamos montando na Bahia uma planta de insulina que vai produzir para todo o país e poder exportar para a América Latina. Essa fábrica prevê um investimento superior a R$ 200 milhões. Vai ser construída ao longe de três anos e o local de implantação está previsto que seja no município de Dias D’Ávila”, revelou.
Questionado sobre a parceria com a empresa ucraniana Indar nesse projeto, ele disse: “A Indar já é parceira do Ministério da Saúde há 13 anos. Ela é responsável pelo reabastecimento do mercado de insulina do SUS desde 2007. Portando, são 13 anos de relação entre o Brasil e a Ucrânia. Nós não enxergamos nenhuma dificuldade na implementação desse projeto, uma vez que o interesse é muito maior até deles do que nosso em implantar uma fábrica fora da Ucrânia”.
“A Ucrânia é um país que tem problemas de guerra com a Rússia e isso tudo cria dificuldades de logística para eles. Então, para eles, é muito mais interessante sair de lá, montar uma base na América – principalmente no Brasil que não tem guerra com ninguém”, explicou.
Por fim, Fábio Vilas-Boas se mostrou otimista com o projeto e afirmou já tem sinalização postiva do governo federal para dar andamento no processo da implementação. Ele falou: “Não tenho nenhuma dúvida que esse é um projeto vitorioso. No que depender do governo do estado e dos ucranianos isso vai avançar bastante”.
“Nós precisamos agora é contar com o apoio do governo federal. Ontem [terça-feira], eu estava conversando com a assessoria do ministro da Saúde e eles estão me sinalizando positivamente, de que o ministro vai ajudar a retirar da frente as pedras que o ex-ministro Mandetta colocou no ministério”, finalizou.