Wassef afirmou que ajudou o ex-assessor por ter “sensibilidade especial”
Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro, afirmou que Fabrício Queiroz não teve cuidado ao enviar fotos do imóvel em Atibaia por WhatsApp, participar de festas e receber estranhos no local. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o advogado disse ainda que o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro não teve o “mínimo de bom-senso” ao agir dessa forma.
“Se ele [Queiroz] está ali, em busca de paz, privacidade, para cuidar da saúde e não ser um lugar público para que não o assassinem, é óbvio que a pessoa tem que ter o mínimo de bom senso e o mínimo de cuidado. Coisa que ao tudo indica ele não teve”, afirmou.
Questionado sobre os motivos para ter ajudado o PM investigado por participação em esquema de rachadinha, Wassef explicou que é um “ser humano diferente” com “sensibilidade especial” para ajudar ao próximo. “Eu sou uma pessoa que passou os últimos dez anos sofrendo em hospital, tive quatro cânceres, duas quimioterapias horrorosas. Passei dez anos de muita dor e sofrimento. Sou um ser humano diferente. Tenho uma sensibilidade especial à pauta câncer, saúde, ajuda ao próximo”, contou.