Ele ainda endossa crime de femincídio, atribuindo o ato à louca paixão
O novo ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, após receber inúmeras críticas de políticos e usuários das redes sociais, resolveu apagar o vídeo em que defende o castigo físico para educar crianças. Contudo, a medida não foi eficar, já que cópias do vídeo continuaram circulando no YouTube e em outras plataformas digitais.
No vídeo de 2016, que foi gravado em um templo presbiteriano, com o título “A Vara da Disciplina”, Ribeiro explica que “um tapa de um homem ou uma cintada de uma mulher podem ser muito mais fortes que uma criança pode suportar”. Logo depois, ele diz: “Não estou aqui dando uma aula de espancamento infantil, mas a vara da disciplina não pode ser afastada da nossa casa”. E ressalta que um bom resultado “não vai ser obtido por meios justos e métodos suaves”.
O ministro explica sua receita de disciplina: “Deve haver rigor, desculpe, severidade. E vou dar um passo a mais, talvez algumas mães até fiquem com raiva de mim: devem sentir dor”.
Veja vídeo:
Além disso, o ministro ainda possui vídeos comentando um caso de feminicídio. Essa gravação, que continua acessível, foi realizada no programa “Ação e Reação”, em 2013 e conta com Ribeiro endossando o crime e atribuindo-o a uma louca paixão. “Acho que esse homem foi acometido de uma loucura mesmo e confundiu paixão com amor. São coisas totalmente diferentes. Ele, naturalmente movido por paixão, paixão é louca mesmo, ele então entrou, cometeu esse ato louco, marcando a vida dele, marcando a vida de toda família”, disse.
Ele ainda comentou que a vítima pode ter passado uma impressão errada para seu assassino. “Ela pode ter dado sinais a ele que estava apaixonada ou coisa do tipo e que ela aprendeu, está acostumada a passar, e o cara entendeu assim, só que não era nada daquilo”, comentou.