De acordo com senador, presidente está desequilibrado “Passou de todos os limites”
O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em rede nacional, na noite desta terça-feira (24), onde ele minimiza o surto mundial do novo coronavírus (Covid-19, solicita a “volta à normalidade” e insinua que a adoção da quarentena como medida preventiva se trata de um “confinamento coletivo”, segue repercutindo entre os políticos de todo o Brasil, inclusive baianos. Para o senador Otto Alencar (PSD), o presidente precisa ser “interditado” e demonstra “total incapacidade gerencial, administrativa e emocional”.
Através de conta no Instagram, na noite desta terça-feira, o senador da Bahia afirmou que o pronunciamento do presidente seria uma reação contrária às pessoas que não concordam com aquilo que ele pensa, faz e defende: “Assistimos hoje à noite com perplexidade o pronunciamento do presidente da República. Não chama muita atenção não porque desde que ele assumiu o Governo, essas frases se repetem, esses pronunciamentos radicais. Pronunciamentos contra os governadores, contra a imprensa, contra as pessoas que discordam daquilo que ele pensa, que ele faz, que ele defende como ideologia”, garantiu.
Ainda de acordo com Alencar, o presidente teria passado de todos os limites durante o pronunciamento em rede nacional: “Mas hoje ele passou de todos os limites quando no pronunciamento, ele quer expor as pessoas que ainda confiam nele a acreditarem que o coronavírus não vai transmitir a essas pessoas uma doença que pode ceifar vidas. O presidente precisa ser interditado, precisa ser analisado porque ele tem agido exatamente como alguém sem responsabilidade com o povo brasileiro”, afirmou.
O senador sugeriu ainda que o vice-presidente estaria melhor preparado para exercer o papel de presidente no lugar de Bolsonaro: “O general Mourão, que tem responsabilidade e é um homem equilibrado. Quem sabe não se pode já pensar em mandar? Aquece o Mourão, prepara o Mourão pra governar o Brasil porque o presidente tem demonstrado total incapacidade gerencial, administrativa, sem compostura e sem equilíbrio emocional”, sugeriu.
“Na defesa do Brasil e do povo brasileiro, nós não podemos permitir, de maneira nenhuma, sem reagir com veemência contra a palavra de um presidente que foi totalmente irresponsável e cometeu um equívoco muito grande nas suas palavras”, concluiu.
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