Filho do presidente divulgou imagens do suposto corpo do miliciano Adriano da Nóbrega
O governo da Bahia respondeu ao senador Flávio Bolsonaro, que divulgou imagens do suposto corpo do miliciano Adriano da Nóbrega, insinuando que a polícia baiana tenha torturado Adriano, antes de matá-lo.
Ao divulgar as imagens, Flávio Bolsonaro escreveu: “Perícia da Bahia (governo PT) diz não ser possível afirmar se Adriano foi torturado. Foram 7 costelas quebradas, coronhada na cabeça, queimadura com ferro quente no peito, dois tiros a queima-roupa (um na garganta de baixo p/ cima e outro no tórax, que perfurou coração e pulmões”.
O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, respondeu, porém, que o intuito da publicação do senador é questionar um trabalho que sequer foi finalizado. Ele diz: “Nós fomos em estados para comentar o resultado da perícia, que foi amplamente colocado pelo perito que não havia sinais de execução, nem sinais de tortura, no corpo que foi avaliado. Temos ainda outras perícias a serem realizadas, oitivas que estão sendo feitas pela autoridade policial”.
Já Mário Câmara, o diretor do Instituto Médico-Legal (IML) da Bahia, disse que está “surpreendido” com as imagens, que de acordo com ele, não foi autenticada pela perícia e não é possível dizer se o vídeo foi adulterado, nem se o corpo é mesmo de Adriano da Nóbrega.