Segundo documento, Fabrício Queiroz também fazia parte do esquema de corrupção
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) divulgou, nesta sexta-feira (20), documento detalhando o suposto esquema de corrupção envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), durante seu mandato como deputado estadual. De acordo com os promotores, o filho do presidente Jair Bolsonaro chefia uma organização criminosa especializada em desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro. Pelo menos 13 assessores repassaram parte de seus salários ao ex-assessor dele, Fabrício Queiroz.
Na publicação, o MP afirma que “as provas permitem vislumbrar que existiu uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, entre 2007 e 2018, destinada à prática de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro”. Segundo os promotores, Fabrício Queiroz “arrecadou grande parte da remuneração de funcionários fantasmas do então deputado estadual Flávio Bolsonaro”. Foram 483 depósitos na conta bancária, mais de R$ 2 milhões.
Em um vídeo publicado nas redes sociais na tarde de ontem, Flávio Bolsonaro negou as acusações e se disse vítima de perseguição.