Comissão do Orçamento aprovou aumento do fundo eleitoral, obrigando o governo a reduzir despesas com a Saúde, Educação e Desenvolvimento Regional
A Comissão do Orçamento da Câmara dos Deputados aprovou o aumento do fundo eleitoral para R$ 3,8 bilhões, nesta quarta-feira (4). Esse valor é repassado aos partidos para ser usado nas campanhas dos candidatos nas eleições de 2020. O governo terá que reduzir despesas de ministérios para que o aumento aconteça, entre eles Saúde, Educação, Infraestrutura e Desenvolvimento Regional.
As pastas terão que se adaptar para caber na nova realidade. Segundo a Folha de S. Paulo, só no MEC devem ser cortados R$ 280 milhões de reais, na saúde o corte pode chegar à R$ 500 milhões e em Infraestrutura, o ministério vai precisar se a adequar a R$ 380 milhões a menos.
O corte de despesas implicará diretamente no corte de direitos da população, sobretudo na área da Saúde. O Fundo Nacional de Saúde, responsável pela Farmácia Popular, que distribui remédios gratuitos ou de menor custo, terá uma redução de R$ 70 milhões.
O valor de R$ 3,8 bilhões será dividido entre os partidos com representações na Câmara dos Deputados. Quanto maior a bancada, maior o valor. Atualmente, o PSL e o PT possuem mais cadeiras na Casa e, assim, ficarão com as maiores somas.