O deputado afirmou ainda ter assinado a CPI da Lava-Jato
O deputado Federal Marcelo Nilo (PSB) comentou sobre uma possível candidatura de Sergio Moro à presidência da República em 2022. Em entrevista na manhã da sexta-feira (20) ao programa PNotícias, da Piatã FM, Nilo afirmou que as recentes polêmicas prejudicaram a imagem do ministro e inviabilizaram uma possível candidatura:
“Não fossem as conversas vazadas com Dallagnol, ele seria um candidato a presidente fortíssimo. Mas essas gravações de muitas coisas não republicanas, como conluio entre procurador e juiz, macularam a imagem. Hoje há armas para detonar o Moro, tem argumentos pra mostrar que Moro não é esse santo todo que diziam. Se não fossem as gravações, acho que Moro era um candidato fortíssimo, tanto é que Bolsonaro sente ciúmes dele”, afirmou.
Questionado sobre a CPI da Lava Jato, o deputado confirmou ter assinado a abertura do inquérito e disse ainda que ninguém está acima da lei.
“Assinei, acho que CPI pra apurar, até se for pra inocentar, tem que existir. Há um fato determinante e grave. Moro não é Deus. Moro é um homem como todos nós somos. Ele foi importante no processo da Lava Jato, tem uma imagem quase imbatível, mas houve declarações confirmadas por terceiros. Ele não pode ficar nem abaixo nem acima da lei”, concluiu.
Para conferir a entrevista completa, clique aqui.