Ações também aconteceram em Sergipe, Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina
A Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da Operação Olossá, na manhã desta quarta-feira (12), para combater o tráfico internacional de drogas. Os mandados na Bahia foram cumpridos em Salvador, Lauro de Freitas e Conceição do Coité. As ações também aconteceram em outros estados, como Sergipe, Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina. Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de prisão – destes, três estão sendo cumpridos no exterior, com o auxílio da Interpol; dois na Espanha e um na Tailândia – e 10 de busca e apreensão.
A operação é para auxiliar na investigação sobre organização criminosa especializada no tráfico internacional de entorpecentes pelo modal aéreo, especialmente para Europa e Ásia, com a utilização de “mulas”, que transportavam o entorpecente escondido em suas bagagens.
Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Entenda o caso:
As investigações começaram em maio de 2019 por causa de denúncias recebidas pelo serviço de Disque Denúncia da Secretária de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
Durante as investigações na época, foi apurado que o dono de uma barraca de praia em Lauro de Freitas, na Bahia, usava o estabelecimento para aliciar as “mulas”. De acordo com as informações, ele era o principal integrante da organização criminosa nessa função e era também quem providenciava as passagens, documentos e dinheiro para o custeio da viagem.
Segundo a SSP-BA, cada pessoa que realizava a viagem recebia em torno de R$ 20 mil no caso de êxito no transporte da droga, e cada transporte realizado poderia gerar um lucro para organização criminosa de quase meio milhão de reais.
Durante a investigação, dez pessoas foram presas em flagrante ao tentar embarcar para o exterior com cocaína escondida nas bagagens em aeroportos da Bahia, de São Paulo, de Pernambuco, do Ceará e do Paraná. Além disso, outras três pessoas foram presas quando efetuavam a entrega de malas já preparadas, com a droga escondida, para as “mulas”.
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