Produto considerado de alta qualidade é vendido por aproximadamente R$50 o grama, enquanto a comum custa uma média de R$2, segundo Polícia Civil
Após dois anos de investigação a Polícia Civil prendeu cinco pessoas acusadas de venda de entorpecentes de alta qualidade na cidade de Jequié e região. As prisões ocorreram durante a operação Skank, deflagrada esta semana. Foram cumpridos ainda 14 mandados de busca e apreensão domiciliar nas cidades de Lençóis, Jequié, Barreiras, Valença, Juazeiro, Salvador, e Petrolina, em Pernambuco.
O nome da operação faz relação ao entorpecente, conhecido pelos usuários como a supermaconha. Considerada uma droga mais potente que a maconha, apesar de ambas serem retiradas da espécie Cannabis sativa e, por esse motivo, possuírem em suas composições o mesmo princípio ativo, o Tetra-hidro-canabinol (THC).
A primeira da investigação, iniciada em 2017, fase aconteceu no dia 30 de agosto, quando três pessoas foram presas. Com o trio foi apreendido 3.283g de maconha skank, produto, que segundo a polícia é considerado de alta qualidade, avaliado em R$164.150. O grama da maconha skank está avaliada no mercado em torno de R$50, enquanto a maconha comum custa R$2, outro dado importante é o poder de concentração desse entorpecente, que chega a ser 100 vezes mais forte que a maconha comum.
Além das prisões efetuadas, a Polícia Civil de Jequié indiciará outros envolvidos na comercialização ilegal de entorpecentes.