RJ tem menor número de homicídios desde 1991
Em entrevista na manhã desta quarta-feira (21), o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Marcus Vinícius Braga, afirmou que o número de homicídios no estado caiu, de janeiro a julho deste ano, em relação ao mesmo período de 2018. Entretanto, Braga ressaltou que as mortes por ação policial cresceram e devem continuar aumentando até, pelo menos, o mês de dezembro. As informações são do G1.
De acordo com os números apresentados pelo secretário, que devem ser oficialmente divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) nesta tarde, foram registrados 2.392 homicídios de janeiro a julho deste ano. Foi o menor número de homicídios dolosos desde 1991. Em 2018, ocorreram 3.101 casos.
Braga não informou os números de mortes por policiais, mas falou sobre a tendência de alta.
“A tendência é subir até dezembro, porque as ações estão sendo feitas. Conforme a gente for trabalhando as investigações, a inteligência, a integração com a Polícia Militar, a tendência é abaixar. É um número alto, não é o número que a gente deseja”, explicou Braga.
No primeiro trimestre do ano, foram 434 pessoas mortas por intervenção policial, de acordo com os dados do ISP. Uma média de sete óbitos por dia. Foi o maior número desde 1998.
Braga afirmou que a polícia prendeu, neste ano, 700 suspeitos de homicídio. "Em mais ou menos quatro semanas, fizemos uma operação em Queimados e prendemos uma quadrilha enorme de homicidas. Ficamos 14 dias sem homicídio lá. Além da ostensividade, temos que focar na investigação”, ressaltou o chefe da polícia, afirmando que os números são “maravilhosos”.