Depoimentos de testemunhas têm sido marcados por contradições
A polícia apreendeu, neste domingo (29), documentos, computadores e cinco celulares na casa e na clínica do médico Leopoldo Luque, acusado de homicídio culposo pela morte do ex-jogador Diego Maradona, que faleceu na quarta-feira (25), vítima de parada cardiorrespiratória.
A investigação começou após as filhas de Maradona darem seus depoimentos referente à insatisfação com o tratamento que o pai recebeu nos últimos dias de vida em uma casa no distrito de Tigre, norte de Buenos Aires. O advogado Matías Morla afirmou, em suas redes sociais, que Maradona "não teve a atenção devida", apesar de ter uma equipe médica disponível em casa. As versões iniciais são de que Maradona havia ficado 12 horas sem qualquer tipo de assistência.
De acordo com a Folha, a Justiça investiga a atuação dos enfermeiros, já que uma profissional teria dito que cuidou dele durante a noite e não ter entrado no quarto durante a manhã. À polícia, ela disse que havia entrado e que Maradona havia se recusado a ter seus sinais vitais avaliados.
Assim, segundo a Veja, a investigação está nessas 12 horas que precederam a parada cardiorrespiratória, que levou o ex-jogador a morte, para determinar se o atendimento domiciliar era recomendável para pacientes no estado de Maradona.