Trecho da decisão justifica que "resta evidenciado que o flagrado coloca em risco a ordem social, se revelando necessária a contenção cautelar para evitar a reiteração criminosa"
A justiça decretou, nesta segunda-feira (11), a prisão preventina do agente penitenciário e bolsonarista, Jorge Guaranho, que matou um petista durante comemoração do seu aniversário, em Foz do Iguaçu.
A conversão da prisão do agente, que matou o guarda municipal Marcelo Arruda, foi expedida nesta segunda-feira (11) de julho, a pedido do Ministério Público do Paraná e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que acompanha as investigações.
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O trecho da decisão justifica que "resta evidenciado que o flagrado coloca em risco a ordem social, se revelando necessária a contenção cautelar para evitar a reiteração criminosa".
O texto ainda acrescenta que "o flagrado atua na área de segurança pública – policial penal federal – o que eleva ainda mais a gravidade do delito considerando que este age (ou deveria agir) em nome do Estado, em prol dos interesses da coletividade. Portanto, a concessão da liberdade, neste momento, geraria sentimento de impunidade, serviria de estímulo à reiteração criminosa e colocaria em risco a sociedade".
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