O crime ocorreu em abril de 2017, no pomar do estabelecimento
A Justiça negou o pedido de revisão de decisão judicial apresentado pelos advogados do dono do restaurante Paraíso Tropical, Beto Pimentel, e do funcionário Antônio Santos Batista, acusados de matar o adolescente Guilherme dos Santos Pereira da Silva, no Cabula, em Salvador. O crime ocorreu em abril de 2017, no pomar do estabelecimento.
De acordo com a decisão, a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA) que classifica o assassinato como homicídio qualificado está mantida, levando o caso a júri popular. A sentença de pronúncia dos acusados foi dada pela juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto, no dia 23 de abril deste ano.
Os réus entraram com dois recursos contra a decisão que os levou a júri popular, todos os recursos foram negados. No último deles, a juíza apontou a existência de prova da materialidade do crime, assim como evidência de autoria no assassinato, com base em depoimentos de testemunhas. Segundo Andrea, "as provas coligidas apontam indícios da prática do crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver pelos embargantes".
O jovem Guilherme dos Santos Pereira da Silva, de 17 anos, foi atingido na cabeça pelo funcionário do restaurante, Fabilson Nascimento Silva, que está preso.