Iniciativa prevê, também, a implantação de quintais agroflorestais em propriedades rurais
A Fundação José Silveira, por meio da Unidade de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (USSMA), é responsável pela gestão do Projeto Pomares da Mata Atlântica, que visa a recomposição florestal e a conservação e valorização da biodiversidade brasileira. A iniciativa que prevê, também, a implantação de quintais agroflorestais em propriedades rurais, o acompanhamento técnico para a produção de sementes e mudas em cinco núcleos comunitários e a formação de 1.000 pomares da Mata Atlântica, é mais uma parceria da Instituição com o Ministério Público da Bahia, além do Serviço Florestal Brasileiro.
Para viabilizar o projeto, foi assinado custeio por meio do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, durante visita do Presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ao Programa Arboretum, em Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. “Entendemos a importância desse tipo de investimento para uma sociedade sustentável. Parabenizo os envolvidos pela iniciativa e, certamente, faremos outras ações de impacto ambiental”, afirmou Pedro.
Com abrangência na região da Hiléia Baiana, que envolve o Extremo Sul da Bahia e o norte do Espírito Santo, o Projeto Pomares da Mata Atlântica busca a aproximação das pessoas com o meio ambiente, impulsionando a geração de renda e a segurança alimentar por meio da utilização de espécies florestais nativas, especialmente frutíferas. “O trabalho de conservação, restauração e valorização da diversidade da Mata Atlântica, com uma visão sistêmica, sustentável e inovadora da relação entre sociedade, meio ambiente e desenvolvimento econômico, garante a disponibilidade de recursos naturais em benefício da sociedade e da vida”, esclareceu Carlos Stagliorio, gerente da USSMA.
Segundo Dr. Fabio Correia, promotor de Justiça, o apoio da Fundação José Silveira é fundamental para execução do projeto. “Ao completar 10 anos do Programa Arboretum, firmamos essa nova parceria que promove o desenvolvimento dos sistemas econômicos florestais, por meio do fomento com as espécies nativas, com possibilidade de exploração econômica”, concluiu.