Segundo cálculos da Tullett PRebon Brasil, perda será de 1,7%
O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) será o primeiro a terminar o mandato com o salário mínimo valendo menos do que quando entrou. Segundo cálculos da Tullett PRebon Brasil, a perda será de 1,7%. Esta é a primeira vez que um chefe do executivo termina o governo com um salário mínimo que perdeu valor de compra, desde o Plano Real.
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Ainda de acordo com a Tullet Prebon Brasil, se a inflação não agilizar mais do que o previsto pelo mercado no Boletim Focus, do Banco Central, o piso salarial reduzirá de R$ 1.213,84 para R$ 1.193,37 entre dezembro de 2018 e dezembro de 2022, descontada a inflação.
O salário mínimo está na Constituição brasileira, que o defende de perdas do poder de compra, sendo obrigatória a recomposição da inflação. “Da ótica das contas fiscais da União, a perda retratada em nossa simulação para o mínimo estende-se, em realidade, a todos os benefícios e pagamentos corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), toda a folha da previdência, abono, Loas (Benefício de Prestação Continuada para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda)”, afirmou relatório da corretora.
O ajuste fiscal é um dos agentes motivadores que revelam esta perda. Há três anos, não há reajuste do piso acima da inflação. O último foi em 2019, quando ainda prevalecia a regra de correção, que levava em consideração a inflação mais a oscilação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
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