Em meio às festas juninas, governo da Bahia e prefeituras têm intensificado campanhas para ampliar vacinação contra doença
O especialista e fundador da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Gonzalo Vecina alertou, nesta terça-feira (22), para o risco de morte das pessoas que não tomaram a vacina contra a Covid-19. Em meio Às festas junitas, o governo da Bahia e as prefeituras têm intensificado campanhas para aumentar a vacinação contra a doença.
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"Uma pessoa não vacinada tem o risco de 26 vezes maior de morrer quando tiver a ômicron (sub variante da Covid) do que a pessoa vacinada. Quando está vacinada o risco de (morrer) é bem baixissimo", declarou o especialista, em entrevista à Rádio Metropole.
"Ter tido a doença não nos protege de ter novamente a doença. Esse é o primeiro elemento importante. O segundo elemento importante é o fato de que a ômicron consegue driblar a vacina. Ela protege contra doenças graves e mortes. Mas protege 100% das vezes? Não protege", acrescentou, ao ressaltar que "não existe histórico de mortes pela vacina"
Gonzalo alertou ainda para a baixa cobertura vacinal de crianças. "A cobertura vacinal em criança está muito baixa. Por isso que, em alguns estados, está tendo UTIs cheias", salientou.
Subnotificação
O fundador da Anvisa acredita ainda que é baixa a subnotificação de óbitos por Covid-19 no Brasil. "Casos, com certeza, há de subnotificação, porque testamos pouco. Agora, nas mortes, é mais difícil ter subnotificação. O Brasil, apesar de ser um país de terceiro mundo, relativamente pobre, nós conseguimos montar um bom sistema de mortalidade. Não tem como enterrar a pessoa sem atestado de óbito", pontuou.
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