Aulas 100% presenciais iniciaram nesta segunda-feira (18)
A Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC-BA) anunciou a volta às aulas 100% presenciais, nesta segunda-feira (18). No entanto, o retorno não foi bem visto pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado da Bahia (APLB-BA), que contestou a retomada das aulas, classificando como “precoce”. O secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues, por sua vez, reiterou que “não podemos mais esperar”.
Ainda de acordo com o secretário, não é possível esperar muito pelo retorno das atividades escolares, mesmo que a maioria dos alunos não tenha sido imunizada com a segunda dose da vacina contra Covid-19. Rodrigues ressaltou também a importância dos alunos retornarem à sala de aula para que não o desempenho do aprendizado não seja ainda mais prejudicado.
"Primeiro a APLB reivindicou a primeira e segunda dose dos professores e mais 15 dias, hoje, não temos mais professores na rede estadual que não tenha tomado as duas doses, a rede de professores está toda vacinada. Agora, querem os estudantes, mas não temos como esperar”, declarou o secretário em entrevista ao apresentador José Eduardo, na rádio Metrópole.
"Estamos encontrando crianças com dificuldade de fala e de relacionamento porque elas não se encontraram com as suas turmas. Nós vamos preservar as vidas, ter cuidado com a saúde, mas vamos ter que pagar essa conta [da suspensão das aulas presenciais]”, acrescentou Jerônimo.
O presidente da APLB-BA, Rui Oliveira, em entrevista ao jornal A Tarde, já havia questionado a decisão do governador Rui Costa (PT) de autorizar a volta às aulas, taxando a determinação como “totalmente equivocada”, uma vez que a pandemia do Covid-19 não está “completamente controlada”.
"Nós achamos que é uma precipitação, da mesma forma que combatemos o prefeito Bruno Reis, dizemos que o governador está totalmente equivocado", considerou o presidente da APLB-BA.