Os pedidos do MP levam em consideração que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos uma emergência de saúde pública de interesse internacional
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) criou um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhamento das ações de enfrentamento da monkeypox, vírus causador da varíola dos macacos. O órgão solicitou ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) informações sobre como vem ocorrendo o recebimento de amostras e a confirmação laboratorial dos casos da doença no estado da Bahia.
Através o ofício, o GT pede que o Lacen indique a demanda atualmente existente e o tempo médio de espera das análises realizadas pelo Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz. O MP oficiou também a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) para que informe as medidas adotadas para prevenir casos da varíola dos macacos no sistema prisional, evitar sua transmissão e o contágio entre a população prisional e os funcionários do sistema.
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A Secretaria de Educação do Estado da Bahia (Sesab) também foi oficiada para que informe as medidas adotadas nas unidades públicas de ensino relativamente à prevenção de casos da varíola dos macacos, para evitar contágio entre crianças e funcionários. Os ofícios foram enviados terça-feira (9).
Os pedidos do MP levam em consideração que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 23 de julho deste ano, emergência de saúde pública de interesse internacional pela disseminação da varíola dos macacos. Considerou ainda que, até o momento, segundo informações da Sesab, foram registrados 13 casos da doença no Estado, sendo 10 em Salvador, dois em Santo Antônio de Jesus e um em Ilhéus.
O MP-BA informa que o GT Monkeypox foi criado para acompanhar as políticas públicas instituídas para o enfrentamento do vírus monkeypox e da doença varíola dos macacos.
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