De acordo com o segurança, “homem tem que estar composto”
Após sofrer preconceito em razão da roupa que vestia, um estudante de psicologia utilizou as redes sociais para relatar o seu repúdio ao tratamento de que recebeu do segurança do supermercado Big BomPreço no bairro de Itapuã, em Salvador. Marcos Pascoal, de 25 anos, teve sua entrada no estabelecimento barrada por, segundo o funcionário, estar usando um “traje feminino”, enquanto “homem tem que estar composto”.
De acordo com o estudante, ele levou um tempo até entender que estava realmente sendo impedido de entrar no local:
"Eu estava entrando no supermercado com minha amiga, na porta tinha um funcionário com deficiência, que na hora que fui entrar, apontou para o meu short e fez sinal de negativo, de que eu não poderia entrar ali. Eu de primeira não entendi, achei que fosse uma brincadeira de tamanho absurdo, olhei para o lado e estava um segurança, que não me respondeu nada", contou Marcos Pascoal ao G1.
"As pessoas estavam passando no momento, tinham pessoas pagando no caixa, o caixa fica perto da porta, a gente estava sendo encarados, uma situação ruim. Eu abaixei o short de tanta vergonha e ainda assim não estava bom para a pessoa que estava na porta, que era esse funcionário. Ai ele fazia o sinal de negativo também", continuou.
Indignado, o estudante utilizou suas redes sociais para compartilhar o vídeo registrado no momento do ocorrido e informou que já entrou com medidas judiciais contra o supermercado.
“Não se calem, mas também tentem agir com cuidado nessas situações, se possível”, orientou Marcos aos internautas.
Assista: