Ministra também terá que explicar atividades realizadas pela extremista
Uma ação que obriga a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, a explicar a nomeação de de Sara Giromini, militante pró-governo, mais conhecida como Sara Winter para ocupar um cargo de coordenação no ministério foi apresentada à Justiça pelo Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADH) nesta quinta-feira (24). Sara passou a estar à frente do cargo de Coordenadora- Geral de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade do Departamento de Promoção da Dignidade, da Mulher da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres.
Além disso, a ação cobra explicações do secretário Executivo do ministério, Sergio Luiz Carazza, para que haja apresentação de provas sobre os critérios técnicos utilizados para a nomeação da extremista que também vem sendo investigada por participação de organização criminosa, na qual teria lhe permitido ocupar a posição do cargo onde permaneceu de abril a dezembro do ano passado.
De acordo com o pedido feito pelo CADH à Justiça, Sara Winter se ausentou do país sem autorização, deixando a função abandonada, para fazer campanhas pessoais na Argentina e no Uruguai. Supostos indícios de malversação de recursos públicos apontam ainda para a necessidade de provas sobre as providências tomadas pela Ministra Damares Alves e o Secretário Executivo Sergio Luiz Carazza, responsáveis pela autorização e supervisão das atividades de Sara Giromini enquanto servidora.