Criminoso está foragido; plenário deve julgar soltura nesta quarta
O vice-presidente Hamilton Mourão se posicionou quanto à soltura de André do Rap, líder da facção criminosa PCC, e avaliou que essa não foi a "melhor opção". Nesta terça-feira (13), Mourão afirmou que era preciso analisar a "periculosidade do marginal", além de considerar "a pessoa do transgressor" no processo de avaliação do habeas corpus.
"Eu acho que não foi a melhor decisão a ser tomada pela periculosidade do marginal. Tanto é que o cara já sumiu aí no mundo", falou.
"Quando você vai analisar alguma transgressão você tem que analisar a pessoa do transgressor. Se o camarada é um transgressor contumaz você vai dar um tipo de punição para ele, se é a a primeira vez é outro tipo de punição. Então, nesse caso, talvez se tivesse sido analisado melhor quem era pessoa quem estava sendo dada o habeas corpus", completou.
André Oliveira Macedo teve o pedido do HC atendido na última sexta (9) pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), após passar pouco mais de um ano preso. Em contrapartida, a determinação foi suspensa pelo presidente da corte, Luiz Fux, no sábado (10).
Apesar da decisão de Fux ter sido tomada pouco tempo após a liberação, o criminoso está foragido. O plenário do STF deve julgar a soltura do traficante nessa quarta (14).