Por causa da expulsão de Mano Menezes, James Freitas comandou o time na beira do campo
O Bahia venceu o time do Atlético Mineiro de virada, por 3 a 1, na noite desta segunda (19), onde o Tricolor fez um primeiro tempo muito ruim, com uma escalação inicial que gerou críticas de todos os lados. Na primeira etapa, a partida terminou 1 a 0 para o Galo, fora as chances perdidas. A melhora do Esquadrão veio no segundo tempo, onde conseguiu marcar três gols e sair vencedor do duelo.
Com Mano Menezes expulso, o responsável por comandar o time na beira do campo e conceder entrevista coletiva foi o auxiliar James Freitas. Ele respondeu inicialmente sobre os onze titulares deste jogo, justificando que houve muitas mudanças devido ao desgaste do acúmulo de jogos e pouco descanso entre o último jogo e o desta segunda-feira.
"A formação se deu pelo desgaste que a gente vem acumulando com os jogos. Fizemos um jogo lá em Goiânia e retornamos na madrugada. Condição de descanso e sono não foram boas. A formação inicial foi pensando em colocar jogadores em condições de competir um pouco mais no primeiro tempo", disse James Freitas.
Questionado se o time que o Bahia terminou a partida é o ideal para o seguimento do Campeonato Brasileiro, ele disse: "Cada jogo é uma história diferente. A formação do segundo tempo nos deu o resultado no jogo, felizmente os nossos jogadores entraram muito bem na partida e o Gilberto foi decisivo. Os jogadores que começaram o primeiro tempo cumpriram com suas missões, de fechar os espaços. É difícil jogar contra o Atlético. Tomamos o gol e sustentamos o placar mínimo até o intervalo e aí depois mudamos alguns jogadores e até posicionamento pra poder enfrentar um pouco melhor o segundo tempo. Têm muitos jogos ainda pra sermos afirmativos em relação à formação", afirmou.
O auxiliar técnico do Bahia também falou sobre o atacante Gilberto. Que saiu do banco de reservas na volta do intervalo e marcou dois gols para o Esquadrão.
"Gilberto era um dos jogadores que estavam bem desgastados, até pela sequência. A gente decidiu segurar ele pra usar em uma situação melhor de segundo tempo. Sabemos que íamos enfrentar defensores fortes como Réver, que acabou entrando o Igor no segundo tempo. Felizmente nossa estratégia de segurar ele deu certo, pra que ele pudesse dar tudo nos 45 minutos finais", finalizou.