Índia, EUA, China, Espanha e Indonésia também aparecem no ranking
O Brasil é o sexto país onde mais se dissemina informações falsas sobre a Covid-19, aponta um estudo publicado na Revista Americana de Medicina e Higiene Tropical. O ranking foi montado por pesquisadores de universidades de Bangladesh, Austrália, Tailândia e Japão, que analisaram 2.311 casos de desinformação que circularam no Facebook e no Twitter.
Cerca de 89% dos casos entrou na classificação de “rumores”, que correspondem a “informações não verificadas que podem ser definidas como verdadeiras, fabricadas ou totalmente falsas após a verificação”. A afirmação e que a hidroxicloroquina é indicada para o tratamento da doença causada pelo novo coronavírus é um exemplo dessa definição.
Os 11% restantes estão divididos entre “teorias da conspiração” (7,5%) e “estigma” (3,5%). Na primeira categoria estão as acusações não fundamentadas de que um indivíduo ou um grupo esteja por trás da pandemia, ou pelo menos se aproveitando dela, para interesses próprios, enquanto a outra pode ser determinada como ato de discriminação social, especialmente contra pessoas de origem asiática.
Cem dentre todos os casos analisados ocorreram no Brasil. O país com mais casos de divulgação de informações falsas foi a Índia, com cerca de 350, seguido pelos Estados Unidos (cerca de 300), China (cerca de 200), Espanha (150) e Indonésia (125).