Apesar dos relatos, Secretaria de Saúde afirmou que equipe médica da unidade está completa
Ouvintes do programa PNotícias da Piatã FM denunciaram a demora no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento localizada no bairro de Paripe. De acordo com os relatos, há na unidade, pacientes que aguardam atendimento desde as 10h da manhã e, além da longa espera, não têm nenhuma informação sobre os procedimentos médicos.
Um dos presentes no local é Mateus Nascimento, que está acompanhando a tia e a prima na unidade. Em contato com a reportagem, Mateus detalhou que a UPA está mais cheia do que o normal e “o painel mostra, há mais de uma hora e meia, o nome da mesma pessoa”. O rapaz contou ainda que os funcionários da unidade não deram orientações ou justificativas sobre a situação.
“A única coisa que a moça da recepção falou foi pedir para que as pessoas falassem um pouco mais baixo, porque as pessoas estão chegando debilitadas e ela acaba não conseguindo escutar”, falou. “Tem muita gente aqui. As pessoas estão em pé, ‘tá’ lotada”, detalhou. Poucos minutos depois, o rapaz disse que foi comunicado que quatro profissionais estariam presentes na unidade, sendo eles dois pediatras e dois clínicos adultos.
Tendo em vista que aqui a sua denúncia vira notícia, a reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para esclarecer as circunstâncias de tal demora no atendimento médico. Por meio de nota, a SMS afirmou que “a UPA de Paripe funciona com equipes médicas completas – dois clínicos, dois pediatras e um ortopedista por plantão”, mesmo que o último profissional não tenha sido citado nos relatos.
A assessoria da secretaria informou ainda que “no momento, a unidade apresenta um fluxo intenso causado principalmente pelo alto volume de pessoas classificadas como verde e azul, ou seja, pacientes considerados com pouca gravidade e que poderiam ser atendidos em uma unidade básica. O fato gera uma demora acima da média para admissão de indivíduos clinicamente leves, entretanto, em nenhum momento houve interrupção da assistência”. O texto enviado ao PNotícias ressalta ainda que “mesmo com grande volume da procura pelo serviço, o posto de emergência garante o atendimento imediato dos pacientes com quadro clínico grave”.
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